segunda-feira, 9 de abril de 2012

Como funciona a Amamentação

O mamilo e a área mais escura que o rodeia chama-se aréola mamária. Na aréola encontram-se as pequenas glândulas chamadas glândulas de Montgomery que segregam um fluido oleoso para manter a pele saudável.
Dentro da mama estão os alvéolos que são pequeninos sacos feitos de células secretoras de leite. Há milhões de alvéolos - a figura mostra apenas alguns deles.


Uma hormonio chamada prolactina faz com que estas células produzam leite. Em torno dos alvéolos há celulas musculares, as células mioepiteliais, que se contraem e expulsam o leite para fora dos alvéolos. Uma hormona chamada ocitocina provoca a contracção dessas células musculares.
Pequenos tubos ou ductos levam o leite dos alvéolos para o exterior. Sob a aréola, os ductos tornam-se mais largos e formam os seios galactóforos, onde o leite é colectado em preparação para a mamada. Os ductos tornam-se outra vez mais estreitos à medida que passam através do mamilo.
Os alvéolos e os ductos estão rodeados por tecido de sustentação e gordura. A gordura e o tecido de sustentação é que dão a forma à mama e fazem a maior parte da diferença entre uma mama grande e uma pequena. Tanto as mamas grandes como as pequenas contêm a mesma quantidade de tecido glandular e podem produzir uma grande quantidade de leite.

Quando um bebé mama, impulsos sensoriais vão do mamilo para o cérebro. Em resposta, a parte anterior da hipófise na base do cérebro segrega prolactina. A prolactina vai através do sangue para a mama, fazendo com que as células secretoras produzam leite.
A maior parte da prolactina está no sangue cerca de 30 minutos após a mamada - o que faz com que a mama produza leite para a mamada seguinte. Para esta mamada, o bebé mama o leite que já está na mama.


Ou seja, quanto mais o bebé suga, mais leite é produzido.
- Mais prolactina é produzida à noite; portanto, amamentar durante a noite é especialmente importante para manter a produção do leite.
- A prolactina faz com que a mãe se sinta relaxada e algumas vezes sonolenta; logo, geralmente a mãe descansa bem, mesmo amamentando durante a noite.
- A prolactina suprime a ovulação; assim, a amamentação pode ajudar a adiar uma nova gestação, sobretudo se a amamentação for praticada também durante a noite.

Quando um bebé suga, impulsos sensoriais vão do mamilo para o cérebro. Em resposta, a parte posterior da hipófise na base do cérebro segrega uma hormona chamada ocitocina.
A ocitocina vai através do sangue para a mama e produz a contracção das células, musculares ou células mioepiteliais, em torno dos alvéolos. Isto faz com que o leite colectado nos alvéolos flua através dos ductos para os seios galactóforos. Chama-se a isto reflexo da ocitocina ou reflexo de ejecção.
A ocitocina é produzida mais rapidamente que a prolactina. A ocitocina faz com que o leite que já está na mama flua para esta mamada. A ocitocina pode começar a actuar antes que o bebé sugue, quando a mãe está preparada para amamentar.
Se o reflexo da ocitocina não funciona bem, o bebé pode ter dificuldade em receber leite. Pode ter-se a impressão que as mamas deixaram de produzir leite. De facto as mamas continuam a produzir leite, mas este não flui.
A ocitocina provoca a contracção do útero no pós-parto, o que ajuda a reduzir as perdas de sangue, para além de acelerar a involução uterina. Por vezes, nos primeiros dias aparecem dores uterinas, o que podem ser bastante fortes, e também pequenas perdas de sangue.

A produção do leite materno é também controlada dentro da própria mama. Existe uma substância no leite materno que pode diminuir ou inibir a produção de leite. Se muito leite é deixado na mama, o factor inibidor faz com que as células deixem de produzir leite. Isto ajuda a proteger a mama dos efeitos desagradáveis de uma produção de leite exagerada. A inibição da produção de leite é, obviamente, necessária se o bebé morre ou pára de mamar por alguma razão. Se o leite materno é removido, o factor inibidor também é removido. Então a mama produz mais leite.

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