terça-feira, 4 de agosto de 2015

Bactérias

Alunos queridos do Curso de instrumentação Cirúrgica, Após aula poderão visualizar e classificar as formas das bactérias, Cocos , diplococos, bacilos......Vejam se lembram...Abbrço




Microbilogia

Características morfológica das Bacterias







quinta-feira, 23 de abril de 2015

Conversa de Amigo Grávido para Amigo Grávido




        A gestação costuma ser vista praticamente como coisa de mulher. Poucas grávidas acreditam que seus parceiros compreendam o que está acontecendo com elas, e a verdade é que muitos futuros papais realmente não entendem, apesar de mostrar interesse, ler (um pouco!) sobre o assunto e tentar ajudar de algum jeito. Embora os pais não possam sentir minuto a minuto o que está acontecendo lá dentro do útero, é possível, sem dúvida nenhuma, participar. 


Enfrente seus medos

Caso você sinta um misto de surrealismo com o mais puro medo diante da situação, saiba que você é igualzinho a todo mundo. Será que vou ser bom pai? Será que o bebê vai ter os dez dedinhos nas mãos e os dez nos pés? Será que vai dar tudo certo no parto? Será que vou amar meu filho

Seria estranho se tudo isso não passasse por sua cabeça, provocando preocupação. A melhor maneira de lidar com essa inevitável consequência da mudança que está por vir é conversar bastante com sua mulher, com seu próprio pai e com amigos que já sejam veteranos na arte da paternidade. 





Seja atencioso e atento

Tudo bem que não tem como você gerar um bebê, mas é possível participar de tudo tornando-se um observador atento e, acima de tudo, ativo. Demonstre para sua companheira o quanto você está gostando do corpo dela grávida. Tire fotos para registrar o crescimento da barriga. Faça uma boa massagem quando ela estiver cansada. Sinta o bebê mexendo

Acompanhe o desenvolvimento do feto, que é uma coisa impressionante. Cadastre-se para receber nossos boletins semanais, assim você sempre saberá o que está acontecendo com sua mulher e seu filho e poderá ajudar no que for preciso. 


Esteja presente

Acompanhe algumas das muitas consultas do pré-natal, e não deixe de dar uma espiada no bebê durante uma ultra-sonografia. Caso sua parceira tenha que fazer uma amniocentese ou algum outro procedimento para detectar eventuais alterações genéticas, certifique-se de estar com ela. 

E, claro, vá ao curso de pré-natal da maternidade e aprenda também os exercícios de respiração e relaxamento para a hora do parto. Essa é boa.kk, tá bom não precisa tanto assim.


Fique mais saudável também

Durante a gestação, sua mulher precisará ter uma dieta mais equilibrada, deixar de fumar e consumir bebidas alcoólicas e passar a ingerir mais líquidos. Você pode aproveitar e adotar essas mudanças de estilo de vida a fim de torná-las mais fáceis. 

Evite os alimentos desaconselhados para o período da gravidez. Diminua ou corte completamente o álcool. Não fume. Adote passatempos saudáveis, como passeios ao ar livre ou atividades na piscina, ou programe um fim de semana fora. 


Ame as mudanças no corpo dela

Saiba que, à medida que gestação avança, sua companheira poderá não se sentir nem um pouco atraente. Mesmo que você concorde, não demonstre! 



Seja prestativo

É bem capaz que sua mulher esteja meio exigente e mandona ultimamente. Procure relevar, já que grande parte do trabalho duro está por conta dela. Vá às compras, tente mimá-la com presentinhos e esteja pronto para satisfazer aquele maluco desejo de pepino ou de pepino de chocolate bem no meio da noite. 

Estude bem o caminho para o hospital

A presença de uma mulher em trabalho de parto dentro de um carro não é a melhor situação para alguém adivinhar caminhos. Por isso, conheça bem o trajeto rumo à maternidade, estude a rota menos congestionada, mantenha o tanque cheio e, o mais importante de tudo, esteja sempre acessível para receber a famosa chamada dizendo: "Chegou a hora". 




Siga o que sua mulher pedir durante o trabalho de parto

Descubra o que sua parceira quer que seja feito quando ela estiver em trabalho de parto. Algumas grávidas gostam de massagens, querem ajuda para mudar de posição ou buscam conforto na sua presença. Outras podem não querer que você encoste nem um dedinho no corpo delas. 


Prepare-se para estar despreparado

Por incrível que pareça, os nove meses de gravidez passam tão rápido que a experiência pode ser um tanto assustadora. Procure encará-la como um momento único na sua vida, e não se preocupe se vocês não tiverem tudo absolutamente pronto quando o bebê nascer. 

A beleza da chegada de um filho é que temos a vida inteira pela frente para ir acertando os ponteiros.

Não Pensei que tudo que escrevi esteja correto, estou tentando por em prática tudo o que se diz prestar correto, as vezes a Fernanda  ( Minha Esposa) reclama,  rejeita-me , briga , me ama cada vez mais ao mesmo tempo, mas creio e tenho certeza que esse momento é magico , um verdadeiro milagre;  Afff nem vejo a hora de ver o rostinho da minha pequena Sofhia.


Aproveite meu amigo se dedique ao Amor incondicional, é único.


Enfª  Marcelo Klein Gierez

sábado, 23 de novembro de 2013

Escola de Saúde Pública forma mais de 350 técnicos de Vigilância em Saúde

   Os primeiros alunos que iniciaram o Curso Técnico de Vigilância em Saúde da Escola de Saúde Pública do Paraná, a qual tive o prazer de fazer parte desse projeto pioneiro e desafiador como Instrutor na cidade de Irati, Pr, começam a se formar a partir deste mês de novembro. Com um ano e meio de duração, o curso faz parte da política de educação permanente da Secretaria Estadual da Saúde e contou com 21 turmas espalhadas por diversas

regiões do Estado.

     O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, explica que com a formação desses nossos profissionais a Escola de Saúde Pública do Paraná cumpre seu papel de qualificar os servidores da rede pública de saúde. “A vigilância em saúde é um trabalho exclusivo do poder público, uma tarefa indelegável. Por isso, sempre será necessário capacitar novos profissionais para atuar nesta área, renovando ou atualizando a força de trabalho”, destacou. Mais de 350 alunos serão diplomados como técnicos de Vigilância em Saúde e poderão atuar nas áreas de Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Ambiental e Vigilância em Saúde do Trabalhador.

     Iniciado em março de 2012, o curso foi ofertado gratuitamente aos profissionais que atuam nas secretarias municipais de saúde. A primeira formatura foi da turma de Curitiba e Região Metropolitana, que aconteceu na última quinta-feira (21). Com 20 alunos, a turma reunia enfermeiros, agentes de saúde, técnicos administrativos e inclusive um motorista.

    EXEMPLO - O motorista é Ronaldo dos Santos, servidor do município de Piraquara. Ele era responsável pelo transporte dos alunos de Piraquara para as aulas, de segunda a sexta-feira. Como Ronaldo tinha que ficar esperando seus colegas de trabalho durante o período das aulas, a direção da escola o convidou para também ingressar no curso. Autorizado pela secretaria municipal de saúde, Ronaldo começou a frequentar as aulas e se tornou um dos melhores alunos da turma. Agora, formado, Ronaldo não será mais motorista e receberá uma promoção. “Recebi uma oferta da secretaria municipal de saúde para trabalhar na área de zoonoses e estou muito contente com tudo isso”, explicou o ex-motorista e agora técnico de vigilância em saúde de Piraquara.

   RESGATE - Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, que participou da solenidade de formatura de Curitiba, este foi um marco importante para a área, que por muito tempo não recebeu a atenção que merecia por parte do Governo do Estado. “Desde que assumimos, em 2011, estamos fazendo um grande trabalho de reestruturação da vigilância em saúde, principalmente com um forte apoio aos municípios. Com este curso, investimos na qualificação dos profissionais o que refletirá diretamente na melhoria do serviço prestado à população”, disse.

   Em 2013, o governador Beto Richa lançou o programa VigiaSUS que destina recursos de custeio e capital para qualificar a área de vigilância em saúde nos municípios. Somente neste ano, o programa investiu cerca de R$ 30 milhões na aquisição de veículos, equipamentos, contratação emergencial de profissionais e outros materiais essenciais para a manutenção das atividades das equipes municipais.

Intoxicação por ORGANOFOSFORADOS/CARBAMATOS

                                    ORGANOFOSFORADOS/CARBAMATOS

  Inicialmente: suor e salivação abundante, lacrimejamento, debilidade, cefaléia, tontura e vertigens, perda de apetite, dores de estômago, visão turva, tosse com expectoração clara, possíveis casos de irritação na pele (organofosforados). Posteriormente: pupilas contraídas e não reativas à luz, náuseas, vômitos e cólicas abdominais, diarréia, dificuldade respiratória (principalmente com os carbamatos), contraturas musculares e cãibras, opressão torácica, confusão mental, perda de sono, redução da freqüência cardíaca/pulso, crises convulsivas (nos casos graves), coma, parada cardíaca (nos casos graves, é a causa freqüente de óbito).
   
   A determinação das atividades das colinesterases, que desempenham papel fundamental na transmissão dos impulsos nervosos - tem grande significado para o diagnóstico e acompanhamento das intoxicações agudas. Intoxicações graves, por exemplo, apresentarão níveis muito baixos de colinestareses. Mas não se engane pois esse marcador pode sofrer várias alterações organicas o que o leva a não ser um marcado fidedigno, o que nos leva a evidenciar o fator clínico Epidemilógico como melhor indicador de intoxicação.




    No Sul do País o agrotóxico Tamaron é utilizado em larga escala na cultura do fumo e está associado ao elevado índice de suicídios em 1995 na cidade de Venâncio Aires (RS): 37 casos/100.000 habitantes, quando no Estado, o índice é de 8/cem mil. Estudos conduzidos no Rio Grande do Sul por 4 pesquisadores brasileiros mostraram que os agrotóxicos organofosforados causam basicamente 3 tipos de sequelas neurológicas após intoxicação aguda ou devido a exposição crônica:
 1) Polineuropatia retardada:fraqueza progressiva e ataxia das pernas, podendo evoluir até uma paralisia flácida; sintomas provocados pelos agrotóxicos: Triclorphon, Triclornato, Metamidophos e Clorpyriphos.
 2) Síndrome intermediária: paralisia dos músculos do pescoço, perna e pulmão, além de diarréia intensa; ocorre de um a quatro dias após o envenenamento e apresenta risco de morte devido a depressão respiratória associada. Causada por: Fenthion, Dimethoate, Monocrotophos e Metamidophos.
 3) Efeitos comportamentais: insônia ou sono perturbado, ansiedade, retardo de reações, dificuldade de concentração e uma variedade de sequelas psiquiátricas: apatia, irritabilidade, depressão, esquizofrenia.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

ÁCIDO ÚRICO/HIPERURICEMIA

ÁCIDO ÚRICO/HIPERURICEMIA

    O ácido úrico está entre as substâncias naturalmente produzidas pelo organismo. Ele surge como resultado da quebra das moléculas de purina – proteína contida em muitos alimentos – por ação de uma enzima chamada xantina oxidase. Depois de utilizadas, as purinas são degradadas e transformadas em ácido úrico. Parte dele permanece no sangue e o restante é eliminado pelos rins.
    Os níveis de ácido úrico no sangue podem subir 1) porque sua produção aumentou muito, 2) porque a pessoa está eliminando pouco pela urina, 3) por interferência do uso de certos medicamentos.

   Como consequência dessa taxa de ácido úrico elevada (hiperuricemia), formam-se pequenos cristais de urato de sódio semelhantes a agulhinhas, que se depositam em vários locais do corpo, de preferência nas articulações, mas também nos rins, sob a pele ou em qualquer outra região do corpo. Estudos recentes realizados no Instituto do Coração de São Paulo mostram que níveis elevados de ácido úrico no sangue aumentam o risco de desenvolver acidentes cardiovasculares.

   Sintomas
 
   O depósito dos cristais de urato nas articulações, em geral, provoca surtos dolorosos de artrite aguda secundária, especialmente nos membros inferiores (joelhos, tornozelos, calcanhares, dedos do pé), mas pode comprometer qualquer articulação. Nem todas as pessoas com hiperuricemia desenvolverão gota, um tipo de artrite secundária, de caráter genético e hereditário, que acomete mais os homens adultos. Nos rins, a hiperuricemia é responsável pela formação de cálculos renais (litíase renal) e insuficiência renal aguda ou crônica (nefropatia úrica).
 
  Diagnóstico

  O diagnóstico de certeza é dado por um exame que mede a concentração de ácido úrico no sangue e exige 8 horas de jejum para ser realizado.
 
Tratamento e prevenção Portadores desse distúrbio metabólico devem evitar o estresse físico, o uso de diuréticos e de antiinflamatórios, assim como devem evitar a ingestão excessiva de alimentos e bebidas ricos em purina (carne vermelha, frutos do mar, peixes, como sardinha e salmão, e miúdos). Como leite e derivados parecem melhorar a eliminação do ácido úrico, devem ser incluídos na dieta que, acima de tudo, precisa ser saudável e favorecer o controle da obesidade e da hipertensão. Além da alimentação pouco calórica, quando necessário, podem ser indicados medicamentos para inibir a produção de ácido úrico (alopurinol) ou para aumentar sua excreção (probenecide e sulfinpirazona). Algumas pessoas precisam dos dois tipos porque têm excesso de produção e dificuldade de excreção dessa substância.

 Recomendações
 * Beba bastante água para ajudar o organismo a eliminar o ácido úrico;
 * Prefira os alimentos não industrializados; adote uma dieta saudável, rica em frutas, verduras, leite e derivados;
 * Evite o consumo de bebidas alcoólicas, especialmente de cerveja que é rica em purina;
 * Não se automedique. Consulte um médico para orientar o tratamento e peça ajuda ao nutricionista para eleger uma dieta que ajude a controlar a taxa de ácido úrico e a manter o peso em níveis adequados.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Gripe Ou Resfriado ?

   Dores pelo corpo e de cabeça, garganta inflamada, tosse, febre, coriza... Será gripe? Ou será um resfriado? Embora apresentem sintomas extremamente parecidos, essas são duas doenças diferentes.
   O resfriado é uma infecção branda e costuma ser causado por vírus pertencentes à família Rhinovírus, que conta com mais de 100 tipos. Já a gripe – também conhecida como influenza – pode afetar seriamente o organismo graças à ação dos vírus conhecidos como influenza A (FLU A), influenza B (FLU B) e influenza C (FLU C). Embora as duas doenças possam levar a complicações como, por exemplo, inflamações no ouvido, bronquites e pneumonia, a gripe gera maior preocupação entre pesquisadores e profissionais de saúde devido ao alto poder de transmissão e mutação de seus agentes infecciosos. Isto é, os vírus causadores da gripe conseguem assumir novas formas e se espalhar rapidamente entre as pessoas resultando em epidemias da doença.


   A transmissão da gripe entre humanos se dá por meio de gotas de saliva e outras secreções das vias aéreas. Embora seja mais comum a transmissão de pessoa a pessoa, também é possível adoecer a partir do contato com objetos contaminados, como, por exemplo, talheres, lenços e teclados de computador, já que os vírus da gripe se mantém viáveis – com plena capacidade para entrar em um organismo e aí se reproduzir – no ambiente por cerca de uma hora. Os vírus influenza são vírus envelopados.
 
 Isso quer dizer que, além da membrana celular que envolve e protege seu material genético, esses vírus têm uma camada de material extra, um envelope feito de gordura. Na superfície desse envelope encontram-se duas proteínas: a hemaglutinina e a neuraminidase. Cada uma dessas proteínas apresenta várias configurações diferentes e suas múltiplas combinações dão origem aos subtipos ou variantes virais.

 Dos três vírus causadores da gripe, o FLU A é aquele com o maior número de combinações dos diversos sorotipos – as configurações – de hemaglutinina e neuraminidase. Por causa de sua grande capacidade de mudar de forma, isto é, sofrer mutações, o FLU A está associado às epidemias de gripe mais devastadoras da história, as chamadas pandemias.

   Quando você lê nos jornais, por exemplo, sobre uma infecção causada pelo vírus H5N1, está lendo sobre uma variante do FLU A que tem em sua superfície o sorotipo cinco da proteína hemaglutinina e o sorotipo um da neuraminidase. Os cientistas conhecem, ao todo, 16 sorotipos de hemaglutinina e nove de neuraminidase. Prevenindo-se Vacinação. Ministério da Saúde.

   A vacinação é a principal forma de prevenção contra a gripe. Mas é muito difícil produzir um imunizante contra um vírus com grande capacidade de mutação. Você pode pensar na vacina como uma pequena armadilha: ao mudar de forma, o vírus consegue escapar ao seu encaixe e não é mais capturado. Então uma pessoa pode ficar doente mesmo tendo se vacinado? No caso da gripe, pode. Ainda assim a vacinação é importante pois, além de proteger contra os tipos e variantes mais comuns, confere imunidade relativa em relação a algumas das novas formas assumidas pelos vírus. São dois os meios pelos quais os vírus mudam de forma. O chamado rearranjo gênico (antigenic shift, em inglês) acontece somente com o FLU A: por esse processo, material genético de uma variante animal e de uma humana se misturam, habilitando a variante, até então só capaz de infectar animais, para afetar também seres humanos. Já o desvio gênico (antigenic drift, em inglês) acontece nos três tipos de vírus causadores da gripe: um erro durante a multiplicação do vírus dentro das células resulta na alteração de algum de seus aminoácidos – cadeias de moléculas que formam as proteínas. Embora seja possível, não é comum que as alterações provocadas por meio do desvio gênico levem o vírus a cruzar a barreira entre as espécies.

  Ao contrário das alterações provocadas pelo rearranjo gênico, as alterações surgidas a partir do desvio gênico costumam ser pequenas. Imunidade relativa é justamente a resistência que o organismo desenvolve aos vírus que mudaram de forma por meio do desvio gênico. Ou seja, mesmo não ficando totalmente presos na armadilha, os vírus mutantes têm seus movimentos limitados pela vacina. O resultado? Quando surge, a infecção é sempre mais leve do que seria caso a vacina não tivesse sido tomada. Buscando aumentar a eficácia das vacinas contra gripe, os pesquisadores também as atualizam todos os anos. Hoje em dia, as vacinas incluem as variantes H1N1 e H3N2 do FLU A e o FLU B – atuais vírus em circulação no mundo.


   No Brasil, anualmente é organizada uma campanha nacional de vacinação contra gripe voltada especialmente para maiores de 60 anos. Sabe por que os idosos são o público alvo dessas campanhas? Porque são eles os que têm mais facilidade para desenvolver complicações associadas à gripe: o sistema de defesa do organismo perde sua vitalidade conforme envelhecemos, ficando mais fraco para combater as infecções. Pessoas com doenças crônicas do coração, do pulmão, dos rins e portadores de HIV/Aids também devem tomar a vacina, pois apresentam o sistema imunológico fragilizado e uma gripe pode piorar seu estado de saúde. Crianças de até dois anos também, já que as defesas do organismo ainda não estão completamente formadas nessa idade.

  Em períodos de epidemia, alguns cuidados simples como evitar aglomerações e isolar os doentes também ajudam a prevenir o contágio e a conter o surto de gripe. Cuidando dos doentes Para o tratamento dos doentes existem dois grupos de remédios: os bloqueadores de canal e os inibidores de neuraminidase. Quando um vírus entra no nosso organismo, as células do sistema imunológico o comem para evitar que cause algum dano à nossa saúde. Para comer o vírus, as células de defesa o englobam numa estrutura chamada lisossomo ou vacúolo digestivo. Só que, ao tentar digeri-lo, acabam por permitir que seu material genético alcance o interior celular e, uma vez que isto tenha acontecido, a célula passa a ser comandada pelo vírus, funcionando como uma fábrica de novas unidades.

  Os bloqueadores de canal agem justamente no momento em que o vírus está preso no lisossomo, impedindo que este se desfaça liberando o genoma viral e dê início à infecção. Os inibidores de neuraminidase funcionam, ao contrário, no final do processo. Uma vez que a célula tenha se transformado numa pequena fábrica de vírus, os inibidores impedem que ela libere as novas unidades. Ou seja, os inibidores de neuraminidase impedem que o vírus se espalhe pelo nosso organismo.

   Os inibidores são remédios mais modernos que os bloqueadores de canal e não provocam tanto o aparecimento de vírus resistentes. Além dos bloqueadores de canal e dos inibidores de neuraminidase, remédios que aliviam os sintomas da gripe como, por exemplo, analgésicos para as dores do corpo e de cabeça, também podem ser prescritos pelo médico para o tratamento dos doentes.